Literatura de cordel é um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois
impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para
venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome que vem lá
de Portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes.
São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com
xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais
comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas,
recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de
viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e
animadas para conquistar os possíveis compradores.
A história da literatura de cordel começa com o romanceiro luso-espanhol da
Idade Média e do Renascimento. Inicialmente, eles também continham
peças de teatro, como as de autoria de Gil Vicente (1465-1536).Foram
os portugueses que trouxeram o cordel para o Brasil desde o início da
colonização. Na segunda metade do século XIX começaram as impressões de
folhetos brasileiros, com características próprias.
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